Notar que os cabelos estão mais ralos e com menor volume pode gerar incômodo, frustração e baixa autoestima.
Neste artigo você vai conhecer as 3 principais causas da queda capilar excessiva. Vale lembrar que a causa da sua queda capilar excessiva pode estar relacionada a um ou mais dos fatores abaixo.
Principais causas da queda capilar excessiva
1. Alopecia Areata
A Alopecia Areata é um tipo de alopecia que pode ser oriunda de histórico genético, problemas imunológicos e de traumas físicos ou emocionais.
Sua diferença em relação às demais está na perda brusca de cabelo em formato circular, que pode ser única ou em múltiplos lugares no couro cabeludo, além de também acontecer em outras partes do corpo, como cílios, barba e sobrancelhas.
Pode ocorrer uma queimação antes da queda dos cabelos e o surgimento de placas brancas, que ao redor delas, os fios podem ficar mais sensíveis ao toque e cair com mais facilidade.
A Alopecia Areata é uma doença recidiva, podendo aparecer novamente. O tratamento deve começar precocemente e a abordagem escolhida pelo profissional deve ser pautada nos critérios de gravidade da doença que envolvem idade de início do quadro, associação com alergias ou com doenças autoimunes.
2. Eflúvio Telógeno
Sendo o diagnóstico mais frequente de queda de cabelos, o Eflúvio Telógeno se caracteriza pela finalização precoce da fase de crescimento dos fios (fase anágena).
Em uma situação normal, mais de 80% dos folículos pilosos se encontram em fase anágena, menos de 1% na fase catágena, fase de repouso, e menos de 19% em fase telógena, fase de queda. No Eflúvio Telógeno, há um aumento do percentual de fios nas fases catágena e telógena, levando a queda excessiva.
O Eflúvio Telógeno pode ser definido como agudo, durando por menos de 11 meses, ou crônico se a duração for maior do que os 11 meses.
A principal causa é o estresse, mas alterações hormonais, infecções por fungos, vírus ou bactérias, cirurgias, dietas rigorosas, distúrbios alimentares, uso de medicamentos e final da gestação também podem desencadear essa condição.
É importante ressaltar que o Eflúvio Telógeno não deixa pacientes carecas, mesmo com grandes volumes de queda, e que é uma doença 100% reversível.
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3. Alopecia Androgenética
Diferentemente das anteriores, a Alopecia Androgenética tem perda mais lenta, gradativa, às vezes quase imperceptível, consumindo o volume capilar aos poucos. Ela está ligada a disfunções genéticas associadas a hormônios que levam a uma alteração no ciclo do cabelo.
O di-hidrotestosterona (DHT), um metabólito da testosterona, é o responsável por causar o término prematuro da fase anágena, tornando a estrutura folicular cada vez menor e deixando os fios mais finos, curtos e menos pigmentados. Assim, a alopécia androgenética não causa diretamente a queda dos fios, mas sim o enfraquecimento e pela diminuição da densidade deles.
A calvície afeta ambos os sexos, com mais frequência nos homens, já que até a menopausa, as mulheres estão mais protegidas pelos hormônios femininos.
Normalmente, é possível notar uma evolução com entradas e expansão da área de coroa nos homens, e uma rarefação difusa nas mulheres, podendo ser mais severa na linha média do couro cabeludo.
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Perder os cabelos pode ser paralisante, mas o quanto antes iniciado um tratamento melhor!
O primeiro passo é buscar orientação de um profissional para te ajudar a cessar a queda excessiva dos fios.
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