Quando a queda capilar passa de 100 fios por dia pode ser por causa de fatores genéticos, déficit de vitaminas e nutrientes, alterações hormonais ou por doenças autoimunes e infecciosas, como a Alopécia Areata.
Neste artigo vamos falar sobre essa condição. Saiba as causas, sintomas e como é feito o diagnóstico da Alopecia Areata a seguir.
Causas da Alopecia Areata
A Alopecia Areata é uma condição autoimune de queda de cabelo. Suas causas ainda são desconhecidas, mas pode ser oriunda de histórico genético, problemas imunológicos e de traumas físicos ou emocionais, sendo o estresse muito relacionado.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a Alopecia Areata afeta ambos os sexos e diferentes etnias, acometendo cerca de 1% a 2% da população.
Ela pode surgir em qualquer idade, embora em 60% dos casos os sinais surgem antes dos 20 anos. Em 20% a 30% dos casos, a alopecia está associada a enfermidades de natureza imunológica, como lúpus, vitiligo, tireoidites, diabetes, rinite e a outras condições alérgicas.
Nessa condição, o sistema imunológico não atua adequadamente, passando a combater células saudáveis do próprio organismo, como as do folículo capilar, levando a quedas acentuadas de cabelo.
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Sintomas da Alopecia Areata
A perda de cabelo na Alopecia Areata é assintomática, mas pode ocorrer uma sensação de queimação e o surgimento de placas brancas e sensibilidade ao redor dessas placas antes da queda dos fios.
A principal característica da Alopecia Areata que a diferencia das outras quedas capilares é a perda brusca de cabelo em formato circular bem delimitado, que pode ser única ou em múltiplos lugares no couro cabeludo e evoluir para a queda total de cabelo, além de também acontecer em outras partes do corpo, como cílios, barba e sobrancelhas.
Diagnóstico da Alopecia Areata
A Alopecia Areata é uma doença recidiva, podendo aparecer novamente, mas cada situação é única, o que significa que algumas pessoas podem perceber seus cabelos crescendo novamente, pois a alopecia areata não leva à destruição dos folículos pilosos, enquanto outras não.
O diagnóstico da Alopecia Areata deve ser feito por um tricologista. Pode ser necessária a realização de uma biópsia da área afetada para exame anatomopatológico. Só assim é possível definir a melhor estratégia de tratamento, que pode ser feito através de medicamentos de uso tópico, oral ou injetável.
O tratamento deve ser precoce e a abordagem escolhida pelo profissional deve ser pautada nos critérios de gravidade da doença que envolvem idade de início do quadro, associação com alergias ou com doenças autoimunes.
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